[indução do prazer literário através de idéias flutuantes]

domingo, 3 de janeiro de 2010

Frente ao ponto de fuga

Observa como param e ficam bestificados
com tamanha grandeza:
Parece infinito.
Faz seu próprio horizonte
para onde todas as linhas convergem,
correm, anseiam

Percebe que não é nada. Pelo contrário:
Que o espírito pode explodir,
transbordar para fora da matéria.

Expande o pensar
(será mesmo o pensar?)
E volta à realidade:
Cai nas tais possibilidades
"Mas é o que é, e não o que seria, que poderia ter sido"

(Ouve.
Olhe, pois há vida ao redor)

Então não olha aqui, para a beira
onde as ondas quebram
Concentra no horizonte
Nem olha para trás.