ele não vai longe
nem nada pra morrer na praia
se afoga no meio do mar.
_em alguns casos,
espectro fantasmagórico.
_em outros,
contentamento descontente.
_isto é,
só depois de acabar.
_porque,
só, fico mais inteligente.
_ou,
como sempre, ou não.
_foda,
nunca se sabe.
_penso que,
quanto mais penso mais morro.
_não em corpo,
mas em mente.
_se não morto,
pelo menos distante.
_se não louco,
pelo menos lunático.
_nah,
deixa quieto.
_por ora,
não penso nisso.
_mas isso já foi,
antes de eu sentar pra escrever.
_como aquilo,
isso morre e não nada.
_quero dizer,
isso não é nada.
[indução do prazer literário através de idéias flutuantes]
sábado, 2 de maio de 2009
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